terça-feira, 28 de maio de 2013

Grécia Antiga - Deuses



CRONOS


"O tempo passa,
o tempo vem
o tempo vai!

O que fica,
senão o ser
Que foi,
e o ser que
Está para vir.

O tempo
não traz nada
Senão o tempo...
Tudo o resto
são meras e efêmeras
Ilusões.

Não há,
tudo foi,
e tudo será...
E nada ficará.

O tempo passou...
O tempo veio...
O tempo foi..."

Frenesi


"Que é a vida? Um frenesi. Que é a vida? Uma ilusão, sombra, uma ficção; e o maior bem é tristonho porque toda a vida é sonho e os sonhos, sonhos são."
Calderón La Barca

O Renascimento - Queda Idade das "Trevas", nascimento Idade das "Luzes"

O Renascimento surge entre os séculos XIV e XVII na civilização europeia, com a intenção de reviver a literatura clássica greco-romana. Durante o período renascentista várias mudanças ocorreram. A princípio, a denominação deste movimento cultural propõe uma ressurreição do passado clássico, fonte de inspiração e modelo seguido.

Logo, o homem é valorizado, bem como a natureza, pois é concreta e visível. O humanismo e antropocentrismo se despontam em oposição ao teocentrismo, ao divino, ao sobrenatural.

O ser humano começa a se vangloriar por sua razão, por sua capacidade de raciocínio, por seu cientificismo. Logo, todas as formas de arte refletem esse ideário: a literatura, a filosofia, a escultura e a pintura. Nessa última destacam-se: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli.

A nova realidade econômica, com a decadência do feudalismo e ascensão do capitalismo, por si só, exigiu uma reformulação na arte. Afinal, os burgueses começavam a frequentar universidades e as grandes navegações aceleravam ainda mais o processo cultural através do comércio.

Enquanto isso, os autores humanistas italianos se despontavam: Dante Alighieri, Francesco Petrarca e Giovanni Boccaccio.
Contudo, os autores tipicamente renascentistas são portugueses: Sá de Miranda, Antônio Ferreira e Luís de Camões.

A literatura tenta recuperar a Antiguidade Clássica através da retomada de seus modelos artísticos. Assim, a busca pela perfeição estética e a pureza das formas, trazem de volta os sonetos, a ode, a elegia, a écloga e a epopeia, inspirados em Homero, Platão e Virgílio.